Depois do fim do programa de incentivo ao abate e do fechar torneiras por parte dos bancos, o “murro no estômago” é mesmo o IUC. O aumento deste imposto, dado a actual conjuntura económica torna-se impossível para a grande maioria dos portugueses que querem comprar um carro.
Se os veículos novos se vendem a conta-gotas, os usados recentes quase não se vendem. Isto porque, os consumidores preferem comprar carros usados matriculados antes de Julho de 2007, porque pagam o IUC antigo, fiando na prateleira veículos mais recentes, preferindo os consumidores comprar novos.
Mas nem tudo são más notícias, pelo menos para o governo, que vê o IUC a ser o segundo imposto que mais aumentou em 2013.
Segundo as contas registadas pelo Ministério das Finanças referentes ao primeiro semestre, indica que o IUC é o imposto que mais aumentou depois do IRS (38,8%). Este aumento está relacionado com o pagamento obrigatório que os automobilistas fazem todos os anos em sede de IUC e que este ano aumentou em 25%, comparado com o mesmo período do ano anterior.
No ano de 2012 entre Janeiro e Julho o governo encaixou com este imposto 93,4 milhões de euros e em 2013 para o mesmo período o encaixe foi de quase 117 milhões de euros.
Sendo este um sector da economia portuguesa, não se percebe por que razão é que o governo não cria medidas que dinamizem os dois segmentos deste sector, o dos carros novos e dos usados e claro, sem esquecer todas as outras indústrias que estão associadas ao sector.