Crédito automóvel a estrangeiros. Diga não às burlas! Cidadãos com título de residência tenham cuidado.
A concessão de crédito automóvel a estrangeiros é, por si só, uma tarefa muito complicada. Por isso, é muito importante que os estrangeiros tenham todos os documentos necessários e, acima de tudo, tenham o seu nome limpo junto do Banco de Portugal. Pois se isso não acontecer, seja cidadão estrangeiro, seja cidadão Português, o crédito não é concedido.
Para além dos registos na central de responsabilidades do Banco de Portugal, as dívidas às finanças também são motivo para vetar o acesso a qualquer tipo de crédito. Portanto, antes de solicitar um crédito, sobretudo os cidadãos estrangeiros, tenha em atenção se reune as condições que acabamos de descrever.
Crédito automóvel a estrangeiros. Diga não às burlas!
O Automoveis-Online sabe que este artigo é polémico e vai gerar muitas opiniões negativas, sobretudo da parte de quem pratica esta realidade. Todos os empresários que estão no sector automóvel sabem que o mais difícil é construir uma imagem de credibilidade, uma imagem que garanta ao consumidor a confiança suficiente para este tomar a decisão importante de comprar um carro.
Porém, um dos maiores problemas deste sector é a quantidade de intervenientes que operam neste mercado e que pela sua má conduta acabam por denegrir a boa imagem que muitos empresários lutam todos os dias para a ter. Um dos problemas que têm vindo a denegrir o mercado automóvel são as burlas que têm acontecido ao nível do crédito automóvel, principalmente com cidadãos estrangeiros. Estes, pela dificuldade que têm em conseguir crédito automóvel, são o alvo apetecível dos burlões.
Como é que acontece a burla?
A burla acontece derivado a duas das muitas condições que os bancos exigem para concessão de crédito automóvel a cidadãos estrangeiros. Entre outras condições, as mais importantes são, ter título de residência e ter dois intervenientes no contrato de crédito, ou seja, tem de ter duas pessoas no crédito. Acontece que muitos estrangeiros que vêm viver para Portugal, normalmente estão sós e por esse motivo não conseguem aceder às linhas de crédito para compra de automóvel.
Ainda que tenham o título de residência, em 99% dos casos, o emigrante tem de apresentar mais uma pessoa para entrar no contrato de crédito, seja como segundo titular ou como fiador. Ora, é exatamente aqui que o problema começa. Como muitos desses estrangeiros não têm uma segunda pessoa, o crédito é recusado. Como o crédito é recusado, o cliente desiste e esquece-se de levantar a documentação que deixou ficar no Stand ou na agência de intermediação de crédito.
Recentemente começaram aparecer cidadãos estrangeiros, que viram os seus pedidos de crédito recusado, com créditos ou responsabilidades sobre créditos registados no Banco de Portugal em seu nome e eles nunca fizeram ou assumiram esses créditos. Isto chama-se burla!
Então o que é que está acontecer?
Alguns desses, maus vendedores ou falsas agências de intermediação de crédito, usam a documentação deixada por cidadãos estrangeiros que tentaram e não conseguiram o crédito, para servir como fiador ou segundo interveniente para outros que vão tentar a sua sorte e como a maioria dos consumidores não lêem os contratos, assinam o contrato sem se aperceberem que conseguiram o crédito com a ajuda de alguém que nem sequer conhecem e é desta forma que o golpe é dado.
Para contornar o sistema de controlo, na validação de documentação que os bancos fazem na hora da contratação, ps burlões usam contactos próprios para serem eles atender e validar os dados junto dos bancos.
Isto só acontece porque o cidadão estrangeiro é apanhado no meio do desespero da sua necessidade, na falta de conhecimento de como as coisas funcionam e que medidas pode ele tomar para evitar esse problema.
O que fazer para evitar este tipo de situação?
Falamos com o STAND ANJUS, uma empresa que é especialista em venda de automóveis e crédito automóvel para cidadãos estrangeiros, que nos deu algumas dicas importantes e que vão seguramente ajudar muitos estrangeiros a não correrem riscos desnecessários.
A primeira coisa que o cidadão estrangeiro tem de saber é que, quer agências de financiamento, quer Stands de venda de automóveis que prestam serviço de financiamento têm de estar registados no Banco de Portugal como intermediários de crédito a título acessório, como é o caso do STAND ANJUS, marca gerida pela empresa Ataato Unipessoal, Lda. Para além de estarem registadas no Banco de Portugal para este efeito, essas entidades também tem de ter um seguro de responsabilidade civil para intermediação de crédito a título acessório.
Ao consultarem no Banco de Portugal, o Stand em questão, o cliente vai facilmente saber quais são os bancos com que estão autorizados a propor crédito.
Mas isto é suficiente para evitar uma burla com a documentação?
Quando questionado sobre se é ou não suficiente, o STAND ANJUS foi peremptório na resposta, claramente que não. Também é necessário ter em atenção outras questões que são muito relevantes. Como por exemplo, a notoriedade que a empresa tem no mercado, ou seja, o que é que outros consumidores falam dela, tal como acontece com o STAND ANJUS, veja aqui como.
Uma vez que estão sediados no Porto e vendem todas as semanas para Lisboa, Algarve, Madeira, Açores, Elvas, Évora, Santarém, Vila Real, Viseu entre muitas outras regiões, o STAND ANJUS recomenda aos seus clientes, sobretudo os que compram à distância, o barramento da documentação.
O que é o barramento da documentação?
Basicamente é o traçar duas linhas paralelas sobre uma parte do documento e escrever à mão, “documento cedido para proposta de crédito automóvel no STAND ANJUS”, se fosse esse o stand. Depois de barrados os documentos, os mesmos devem ser digitalizados e enviados para o email da empresa. Mesmo que os envie via WhatsApp, devem também ser enviados para o email oficial da empresa. O barramento de todos os documentos solicitados devem ser feitos da forma que apresentamos na imagem seguinte.
Imagem tipo do barramento da documentação
O que fazer caso o financiamento seja recusado?
Não devia ser o cliente a fazê-lo, mas sim o Stand de livre e expontânea vontade. Mas quando isso não acontece, o cliente deve pedir, ao Stand ou à agência de financiamento, para lhe devolverem a documentação que entregou e um documento assinado e carimbado por essa empresa, onde consta que a mesma não reproduziu nenhum dos documentos recebidos e, caso já os ter destruído, fazer menção, nesse documento, que os destruiu e não tem nenhuma cópia dos mesmos. Essa é a melhor forma de se assegurar para o futuro.
O STAND ANJUS também deixou a indicação de que já conseguiu aprovações de crédito a clientes que tinham tido crédito recusado noutros stands ou agências de crédito. Para isso contou a experiência do STAND ANJUS, alguma paciência do cliente e uma melhor estruturação do negócio com vista ao objectivo final, ou seja, a aprovação do crédito.
O que fazer se o crédito for aprovado?
Caso do crédito seja aprovado, a empresa fica com as cópias dos documentos e partilha-os com o banco e este com a conservatória do registo automóvel e demais entidades envolvidas neste processo. Todas estas entidades têm obrigação de sigilo e não partilha dos documentos com mais nenhuma entidade, a menos que o cliente o solicite, por exemplo, na contratação de um seguro automóvel. Em troca, o cliente receberá um documento da empresa a dar cumprimento ao Regulamento Geral da Proteção de dados.
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