Está grávida e conduz? Então este artigo é importante para si. Dicas para importantes para as futuras mamãs.
Sempre ouvimos dizer que gravidez não é doença e de facto não é. Sabemos que o facto de uma mulher estar grávida não a impede de conduzir nem de viajar de automóvel.
No entanto, anualmente, cerca de 3% das mulheres grávidas sofrem acidentes de viação. Sendo estes, a causa de 200 a 700 abortos de forma directa ou indirecta.
Com este artigo e estes dados, não queremos de todo, assustar as futuras mamãs, pelo contrário. Queremos é chamar a sua atenção para que tenha em mente que, nestes casos são necessárias algumas precauções adicionais. Por este motivo, deixamos-lhe aqui, algumas dicas de protecção que salientaremos de seguida, visto que, a falta de algumas informações pode mudar estas estatísticas.
O cinto de segurança
A colocação do cinto de segurança é fundamental a menos que o médico tenha aconselhado outra alternativa. É importante salientar que o cinto deve ser colocado da seguinte forma: o cinto superior deve passar entre o peito e o cinto inferior na parte mais baixa da barriga. Deve ser evitada a pressão do mesmo directamente no abdómen. De forma a tornar o ajuste do cinto mais confortável deve utilizar dispositivos de retenção evitando a sua deslocação.
O airbag
O facto de o airbag estar ligado não é perigoso, visto que este dispara contra o peito e a cabeça, mesmo assim deve estar a uma distância mínima entre 20 e 25 centímetros.
Condução de veículos
Voltamos a salientar que a gravidez não impede uma mulher de conduzir, a menos que por aconselhamento médico seja aconselhável parar para sua segurança. Por norma, nas últimas semanas da gravidez é desaconselhada a condução de veículos, podendo circular como acompanhante.
Após o parto deverá aconselhar-se com o seu médico sobre a melhor altura para voltar a conduzir.
E o que fazer em caso de acidente?
Em caso de acidente de viação e dependendo da gravidade do mesmo, é recomendável que vá o mais rapidamente ao hospital e submeter-se aos diagnósticos necessários, para garantir que está tudo bem com o futuro bebé e com a mama também.
É importante que no momento imediatamente após o sinistro, se mantenha dentro do possível, calma, respire bem e informe de imediato as pessoas que possam estar por perto, que está grávida. No caso de o acidente ser grave, é recomendável a presença do INEM. Não são só os danos físicos que podem afectar a gravidez, os danos provocados por situações de stress e estados de choque também o podem provocar.
Portanto, todo o cuidado é pouco e como referimos na introdução deste artigo cerca de 200 a 700 abortos anuais estão relacionados de forma directa ou indirecta com acidentes de viação.