Scanner electrónico detecta se utilizou o telemóvel enquanto conduzia. Já imaginou a polícia poder aceder ao seu telemóvel e conseguir prova de que tinha estado a conduzir e a usar o telemóvel ao mesmo tempo? A medida está a ser aplicada nos EUA, mas, seria muito bem-vinda em Portugal, tendo em conta que são cada vez mais os condutores que distraem ao volante com os seus telemóveis, seja a falar, enviar SMS e o mais grave, aceder e conversar nas redes sociais.
Tendo em conta o aumento de sinistralidade por via do uso do telemóvel ao mesmo tempo que conduz, levou que o Governo Americano decretasse a proibição de utilização do telemóvel enquanto se conduz, seja para falar, seja para qualquer outro uso, como escrever mensagens. A proibição ainda não chegou a todos os estados que compõem o EUA, mas a maioria já adoptou esta medida.
Para combater este flagelo, foram lançadas diversas campanhas com o intuito de sensibilizar os condutores acerca dos riscos de conduzir e usar o telemóvel.
A medida de prevenção começou com a cidade de Nova Iorque a lançar um programa no mínimo inovador. Este aborda o problema de um ângulo diferente, ou seja, a implementação de um “teste de uso do telemóvel”, como se de um teste de alcoolemia se tratasse, mas só que é aplicado ao telemóvel.Este novo teste, baseia-se num software que tem a capacidade de rastrear as acções que esteve a fazer ao telemóvel e quando o utilizou. Basicamente, o novo sistema faz um scanner electrónico ao seu telemóvel, e chama-se Textalyzer. É com este equipamento que a polícia irá ter acesso aos conteúdos do telefone e poderá saber se o condutor estava de facto a utilizar o telefone e o que estava a fazer, sejam conversas de voz, mensagens SMS, Whatsup, acesso às redes sociais, entre muitas outras coisas.
Com base na informação avançada pela reputada revista Time, diz que, quem se recusar fazer o teste irá enfrentar consequências bem pesadas, entre as quais, salientamos as sanções pecuniárias elevadas e até mesmo a perda da carta de condução.
A proposta de lei contempla apenas o caso em que o condutor esteja implicado num acidente de viação e não em operações policiais de rotina.
No entanto, esta medida está a incendiar o debate entre as forças políticas, uma vez que estão em causa questões relacionadas com a privacidade e que, uma vez mais, entra em rota de colisão com a segurança e privacidade das populações.
Fique com o vídeo que apesar de estar em inglês é exemplificativo de como tudo funciona.
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