As galinhas podem vir a tornar-se mais do que alimento. Investigadores da Universidade de Delawareestão a desenvolver um sistema para usar as toneladas de penas de galinha que são dirariamente descartadas… em combustível para alimentar motores a hidrogénio. Mais, se esta tecnologia for implementada, irá custar cerca de $200 (143€) por oposição às tecnologias de nanotubos de carbono e hidretos metálicos que custariam $5.5 milhões ( 4M€ ) e $30.000( 22.000€), respectivamente.
O problema de produzir carros movidos a hidrogénio em massa prende-se na dificuldade de encontrar uma forma barata e segura de guardar esse gás tão volátil que é o hidrogénio. Daí ter sido investigada a possibilidade de utilização de nano-estruturas. O que os investigadores descobriram foi que ao aquecer as fibras das penas, formam-se nanotubos capazes de prender as moléculas de hidrogénio, permitindo assim, com custos resduzidos, armazená-lo nos tanques de combustível de um automóvel sem que este expluda em caso de acidente.
No entanto, não espere ver carros a hidrogénio baratos para breve, porque esta tecnologia está ainda longe da comercialização. De momento é necessário resolver o problema da reduzida densidade do gás, o que faria com que fossem necessários tanques de combustível muito grandes para armazenar uma quantidade suficiente para as necessidades quotidianas.
Fonte: inhabitat