Recusa de seguro obrigatório para ciclista pela FPC – Federação Portuguesa de Cicloturismo, acaba numa proposta surreal, feita pelo seu presidente, José Manuel Caetano.
Basicamente o senhor José Manuel Caetano propõe o seguinte, que em caso de colisão entre um veículo a motor e uma bicicleta, deve ser sempre activado o seguro do veículo motorizado, independentemente de quem é culpado e mesmo que o seguro seja agravado. Continua e afirma, “Há pessoas que andam de bicicleta porque não têm dinheiro para um passe social ou para um automóvel, quanto mais para um seguro”.
Com outro ponto de vista, refere Carlos Barbosa, presidente do ACP – Automóvel Clube Portugal, diz que “os ciclistas continuam a não utilizar o Código de Estrada devidamente e devem ser responsáveis pelo que fazem”. Mas, não é o único a defender este ponto de vista, uma vez que a Unidade de Trânsito da GNR, diz ser benéfica a obrigatoriedade de matrícula nos velocipedes.
Acerca da indignada “indignação” da Federação Portuguesa de Cicloturismo, apraz-nos dizer que a desculpa apresentada para andar de bicicleta sem seguro, é realmente não ter mais por onde justificar.
Queríamos chamar atenção que, a matrícula nas bicicletas não é novidade, isto porque, há cerca de 25 anos atrás, as bicicletas tinham de ter matrícula para poder circular na via pública e para ter matrícula tinham de pagar uma licença.
Por outro lado, temos o custo da bicicleta, em média, o preço das bicicletas mais baratas do mercado começam nos 250€. Estamos a falar das mais baratas, isto porque, como em tudo, há preços para todas as carteiras e muitas das bicicletas que circulam nas mesmas ruas que circulam as motorizadas, custam mais que essas mesmas motorizadas. No entanto, estas têm de ter seguro obrigatório e pagar IUC.
Para terminar, compreedemos que hajam pessoas que não têm dinheiro para ter carro, mota e passe social. Mas, acreditamos que essas pessoas, são um número residual.
No entanto, entendemos que todo o ciclista deveria ter um seguro, pois é essencial para a segurança do ciclista.
Agora, é importante não se esquecerem que um ciclista pode sempre colidir com um peão e nesse caso, ambos não são veículos motorizados.
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