Primeira via rápida eléctrica do mundo fica na Suécia

Primeira via rápida eléctrica do mundo fica na Suécia. Quem não se lembra do carros de choque que normalmente encontramos nas festas populares? Aqueles em que os carros tinham uma espécie de antena que ligava ao tecto onde recebia a devida carga eléctrica para trabalhar. Aliás, um sistema em tudo muito semelhante ao que é utilizado nos comboios.

Todos sabemos que a indústria automóvel tem vindo apostar cada vez mais nos veículos eléctricos e alguns países já estão a tomar medidas políticas de incentivo ao uso deste tipo de veículos, são exemplo disso, a Noruega, Holanda, Suécia, França entre outros.

Contudo, também sabemos que um dos grandes problemas dos veículos eléctricos é a autonomia, uma vez que as suas baterias, ainda não conseguem oferecer a autonomia desejada.

Para ultrapassar este problema, a Suécia avançou com a construção de uma via rápida eléctrica, equipada com cabos eléctricos suspensos sobre a estrada, com uma extensão de apenas 2 km. O objectivo é demonstrar a viabilidade deste sistema em circunstâncias de uso real.

Neste caso, o projecto não foi exclusivo da Suécia, isto porque foi o construtor Sueco de Camiões, Scania, que o desenvolveu para ser usado por veículos pesados, que, para além dos potentes motores movidos a combustíveis fósseis, também têm motores eléctricos, podendo desta forma, dispensar as volumosas e dispendiosas baterias ou sistemas de fuel cell, que são capazes oferecer as autonomias que este tipo de veículo necessita. Este projecto contou com a colaboração da Scania, do Governo Sueco e da Siemens.

Os camiões foram equipados com um pantógrafo e um coletor de energia na parte posterior da cabine, isto para, poderem circular na na via eléctrica. Logo que os camiões saem da zona electrificada, o pantógrafo é desligado e a energia passa a ser fornecida por um motor de biodiesel, que funciona ligado ao motor eléctrico de 130KW alimentado por uma bateria.

A ideia é criar-se uma espécie de uma rede de vias-rápidas equipadas com os cabos suspensos, tal como acontece nos caminhos de ferro. O conceito só seria aplicado às vias-rápidas e não às cidades, para se evitar o emaranhado de cabos eléctricos.

Esta solução, iria permitir que a rede de transporte de mercadorias e pessoas se expandisse para lá dos limites das linhas férreas, ou seja, para os limites das auto-estradas e vias-rápidas.

O objectivo do Governo Sueco é extremamente ambicioso, uma vez que pretende ter até 2030 a circular na Suécia, uma frota de veículos livres de combustíveis fósseis.

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