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Motores diesel Renault têm os dias contados

Os limites de emissões de gases poluentes mais severos são uma das razões pelas quais a Renault está a ponderar o abandono dos motores diesel

Motores diesel Renault têm os dias contados. Sim é verdade. Os limites de emissões de gases poluentes mais severos são uma das razões pelas quais a Renault está a ponderar o abandono dos motores diesel.

Aquele que é um dos motores mais vendidos e procurados no mercado automóvel, o dCi produzido pela Renault e utilizado pela própria, Nissan, Dacia, Opel e Mercedes, está em risco de desaparecer. As razões estão relacionadas com os limites de emissões de gases poluentes, mais severos, o crescente aumento dos custos de manutenção, tornam o desenvolvimento de motorizações diesel pouco viáveis ao nível financeiro.

 

A notícia foi avançada pela agência Reuters, onde refere que os altos responsáveis da Renault estão a trabalhar no planeamento para uma mudança drástica no plano estratégico para os anos que aí vêm. Uma das soluções poderá passar por não investir nas motorizações dCi, começando pelos segmentos que mais peso têm, o B e C, segmentos onde se incluem os Renault Clio e Mégane.

Uma fonte próxima da Agência Reuters, garantir que, “As normas e métodos de testes cada vez mais rígidos irão levar ao aumento dos custos tecnológicos, ao ponto de empurrar os motores Diesel para fora do mercado”.

Esta alteração do comportamento da marca francesa, surge no seguimento das regras relacionadas com as emissões e alterações nos testes de homologação que vão ser implementadas em 2019.

Sendo que estas novas regras, vão obrigar à produção de motores diesel extremamente limpos, ou seja, nada poluentes. Onde factores como o estudo, desenho e produção serão tão dispendiosos que farão disparar os custos, tornando-os económico e comercialmente nada viáveis. Até porque, a tendência para estes segmentos, B e C, é a aquisição de veículos mais acessíveis.

De salientar que na gama Renault, alguns modelos já só contam com motorizações a gasolina, como é o caso do Renault Twingo. Sendo que até 2020, a marca Renault pondera eliminar as motorizações diesel em todo o segmento B (Clio e Captur), e que se poderá estender ao segmento C. Segmento onde se incluiu o campeão de vendas, o Mégane.

Mas, segundo a consultoria AlixPartners, que diz que até 2030, em toda a Europa as vendas de veiculos equipados com motorização diesel, deverá cair até 52 por cento

No entanto, chama-se atenção para o facto de a Renault não vir a ser o único construtor a abandonar a tecnologia Diesel.

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