Se é verdade que o actual Governo tem tomado medidas mais que polémicas, resvalando por vezes no ridículo, também não menos verdade que algumas das que está a tomar poderão ser consideradas como medidas de coragem. É o caso das PPP (Parcerias público Privadas), nomeadamente as Auto-estradas e SCUTS, que anteriores executivos mandaram construir, não se importando com os bolsos de todos os portugueses.
As rendas dos accionistas pagas pelo Estado Português nas 15 mais recentes concessões rodoviárias chegam a ultrapassar os 25%.
Ernst & Young uma consultora, revela num relatório que elaborou a pedido do Estado Português, sobre as Parcerias Público Privadas, citado pelo Diário Económico, o rendimento accionista mais elevado encontrasse no contrato realizado com a concessão do Baixo Alentejo com 25,11%, seguindo-se a concessão do Algarve Litoral com 23,08%, a concessão da auto-estrada Transmontana com 23,05%, a concessão do Norte Litoral com 18,47%, as concessões Beiras Litoral e Alta com 16, 74, a concessão da Beira Interior com 16,59% e o Túnel do Marão com 16,35%.
Depois de analisados os dados, a consultora percebe que o Estado Português tem condições para continuar a renegociar os custos dos projectos e fazer baixar a factura, que actualmente tem.
Perante este quadro, o actual executivo está a encetar negociações duras no sentido de conseguir uma redução de custos para Portugal de 2,1 mil milhões de euros.
O que são boas notícias, caso o consiga!
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