Escândalo das emissões chegam à Fiat Chrysler. A acusação é feita pela Alemanha, que diz que a Fiat Chrysler está a usar um dispositivo ilegal. Será esta uma manobra dos germânicos para defenderem as suas marcas que estão envolvidas no escândalo das emissões de CO2? Como é o caso da VW.
Em certa medida, poder-se-ia entender dessa forma. Mas, especulações à parte, a Alemanha dirigiu uma carta à Comissão Europeia, onde acusa o construtor Fiat Chrysler, de estar a utilizar um dispositivo ilegal que manobra as emissões de poluentes nas viaturas a diesel, segundo um documento citado pela AFP.
Segunda a mensagem do Ministério dos Transportes da Alemanha, refere que, no seguimento dos teste realizados em quatro veículos do grupo pela KBA, o sistema de filtração das emissões poluentes, desliga-se 22 minutos depois de ter ligado o automóvel.
Refere também que, o nível de óxido de azoto, que é lançado para a atmosfera, consegue ser superior aos valores autorizados em cerca de nove a 15 vezes mais.
No documento que a Alemanha enviou à Comissão Europeia, o Ministério dos Transportes Alemão salienta que estes valores, “prova a utilização de um dispositivo não permitido”.
Com base numa fonte próxima do Governo, os veículos equipados com o mecanismo ilegal são os modelos Fiat 500x, Jeep Renegade e Fiat Doblo.
Quando contactada pela AFP, a marca italiana, Fiat, não prestou declarações. Apenas remeteu o assunto para um comunicado de fevereiro. Nesse comunicado, o construtor italiano fazia referência a um exame interno detalhado. A conclusão desse exame, determina total conformidade para com os regulamentos sobre emissões.
Para além da denúncia, a carta apresenta o pedido do governo alemão, “faça as consultas apropriadas com as autoridades italianas para encontrar uma solução”. Quando contactadas pela Alemanha, essas autoridades negaram o problema e defenderam a utilização desse equipamento como sendo um utensílio de protecção do motor.
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