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Comprar carro novo em 2020 sai mais caro!

ISV sobe para 2020 e com isso sobem os preços dos carros novos.

Comprar carro novo em 2020 sai mais caro!

Comprar carro novo em 2020 sai mais caro! ISV sobe para 2020 e com isso sobem os preços dos carros novos.

Carro novo fica mais caro em 2020. Isto não é nenhuma novidade, uma vez que todos os anos o preço dos veículos sob e a culpa é, normalmente, do OE – Orçamento de Estado.

O OE para 2020 prevê o agravamento de diversos impostos directos e indirectos no sector automóvel. Entre eles temos, à cabeça, o IUC e o ISV. Este OE penaliza, sobre tudo, os veículos equipados com motores diesel. Mesmo aqueles que já estão equipados com motores que emitem zero gases KNOX.

Neste OE, o Governo incluiu novos escalões para os veículos que menos poluem e mesmo assim verifica-se um agravamento do IVS mais acentuado nos veículos equipados com motor diesel.

Exemplo de agravamento de ISV

Para se ter uma ideia dá-mos o exemplo de um dos veículo mais vendidos em Portugal, o Renault Clio 1.5 dCi na versão Limited de 5 portas, com 90 cavalos de potência. Este modelo vai sofrer um agravamento em sede de ISV de 1,89%.

Este agravamento acontece por causa da variável CO2. Este veículo emite 116 gramas de CO2 e  assim fica no segundo escalão da tabela. Ficando neste segundo escalão, o cliente vai pagar, só em ISV, 3613,20 euros no próximo ano.

Exemplo para gasolina

A mesma viatura a gasolina e com a mesma potência, o valor de aumento é apensa de 38 cêntimos, ou seja, corresponde a um aumento de pouco mais de 0,18%.

O valor de ISV – Imposto Sobre Veículos a pagar por um modelo destes é de apenas 208,95 euros. Isto porque, este veículo encontra-se no escalão mais baixo da tabela do ISV.

Opinião

Não queremos estar aqui a construir uma teoria de conspiração. Mas parece-nos que, as mensagens, subliminares do Ministro do Ambiente, Dr. João Pedro Matos Fernandes, quando diz, “os carros diesel estão condenados e que são um mau negócio porque vão perder muito valor no futuro“, seguidas das declarações do Primeiro Ministro Dr. António Costa, que subitamente, ao fim de 40 anos de carreira política, se lembrou de que “era importante valorizar a riqueza de trás-os-montes”, associadas às desconfianças que se têm levantado em torno dos negócios do Lítio e à forma como o Sr. Secretário de Estado  da Energia, Dr. João Galamba, tem adjudicado a exploração do mesmo a empresas recentemente constituídas e com capitais sociais, no mínimo desconfiáveis, são no seu conjunto suficientes para presumir que estamos na presença de algo mais do que as simples preocupações ambientais.

Até porque se fossem só as questões ambientais que estivessem em cima da mesa das preocupações, teríamos que achar tudo isto ridículo, pois ainda não foi apresentado um estudo do impacto ambiental que as baterias mortas vão causar ao nosso planeta. Isto porque, sabemos que a longo prazo os carros eléctricos vão resultar num problema ambiental descomunal, relacionado com a reciclagem de baterias mortas.

Há que olhar para as questões ambientais com máxima prioridade, mas isso tem que ser feito com inteligência. Não é a penalizar os carros diesel, que em alguns casos já não emitem gases Knox, e a promover o desenvolvimento de uma industria, os carros eléctricos, que se vai resolver o problema.

Poderíamos deixar aqui umas dezenas de soluções, mas, ficam só duas.

  1. Promover a indústria dos carros equipados a FCV – Fuel Cell Vehicle, hidrogénio. Ou seja, veículos equipados com motores que consomem hidrogénio. Emissões Zero e impacto ambiental de longo prazo ridiculamente baixo. Esta matéria está estudada e provada que é, neste momento, a melhor opção. O principal problema, são os custos de infra-estrutura que é preciso criar em Portugal.
  2. Melhor os serviços de transportes públicos equipados com energias 0 Emissões. Por exemplo, aumentar a oferta de metro, melhorar as condições das composições dos comboios, autocarros eléctricos e a gás. O que se tem verificado, dando o exemplo do metro do Porto, que em vez de aumentar a oferta de composições, retirou cadeiras para os cidadãos irem de pé para caberem mais pessoas. Invistam em transportes públicos de qualidade e criem mais rotas. Assim, talvez não fosse necessário utilizar tanto o automóvel.

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