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Catalisadores. Porque é que são roubados e como evitar o roubo?

Como evitar o furto de catalisadores?

Catalisadores. Porque é que são roubados e como evitar o roubo?

Catalisadores. Porque é que são roubados e como evitar o roubo? Como evitar o furto de catalisadores?

O crime organizado em torno do sector automóvel tem vindo aumentar e o sentimento de impunidade para com os ladrões é enorme. No último ano, tem-se verificado um aumento muito acentuado deste tipo de furtos. Desde catalisadores, jantes especiais, volantes de automóveis, GPS, interiores e até carros inteiros, há de tudo um pouco.

O artigo de hoje vai-se focar nos catalisadores, crime que cresceu exponencialmente durante o ano de 2021. Estima-se que o número de catalisadores roubados cifra-se nos cerca de 20 catalisadores por dia. Para que o leitor tenha uma noção mais realista desta temática, esta prática resultou num total de quase 7.000 catalisadores roubados, só no ano de 2021. Especulamos que este aumento de criminalidade possa estar associada à libertação de presos por via da pandemia Covid-19.

Actividade da PSP e GNR

Em conjunto, durante o ano passado, a PSP e a GNR detiveram 396 assaltantes. Estes roubos tornaram-se cada vez mais frequentes, sendo até mesmo realizados à luz do dia e em locais movimentados, com uma duração de apenas 2 minutos.

Mas, afinal, porque está a aumentar o roubo de catalisadores?

O principal motivo para o aumento deste crime deve-se, na nossa opinião, a dois fatores. O primeiro está seguramente ligado à libertação de presos, durante a crise pandémica Covid-19. A partir desse momento houve um aumento exponencial de assaltos a viaturas e habitações. O segundo está relacionado com a vertente económica.

Um catalisador é construído com metais preciosos que são, na sua generalidade, muito valiosos e estes são essenciais para filtrar os gases que de outra forma seriam brutamente expelidos para o meio ambiente. Esses metais preciosos encontram-se dentro do catalisador.

Quais são os metais preciosos que estamos a falar?

Estamos a falar em metais como por exemplo a a platina, o paládio e o ródio e que com a crise das cadeias de fornecimento, que temos vindo assistir, primeiro pela pandemia Covid-19 e agora com a guerra da Rússia contra a Ucrânia, vêm os seus valores a aumentar exponencialmente ao longo destes últimos anos, tornando-se numa excelente opção económica para qualquer ladrão.

Há 8 anos atrás, ou seja, em 2014, uma onça de ródio custava 872 euros e agora custa nada mais, nada menos do que 20.000 euros. Já o paládio vale 2.100 euros por onça, enquanto que há 5 anos valia apenas 15 euros. Isto significa que, um catalisador que seja desmantelado, pode valer no “mercado negro” vale, no mínimo, mais de 300 euros.

Quais os carros mais procurados?

Em boa verdade, todos os carros são potenciais alvos, só que uns são mais valiosos que outros. Os automóveis alvo deste tipo de crime são os equipados com motor a gasolina. Sobre tudo os dos anos 90 ou dos primeiros anos de 2000.

Como evitar ser roubado?

Não nenhuma formula mágica para evitar que os ladrões sejam impedidos de o fazer. O sucesso passava por uma revisão do código penal, no sentido de as penas funcionarem mesmo.

No entanto e apesar deste crime ser muito fácil e rápido de realizar, existem algumas condições que o leitor pode tomar no sentido de o dificultar.

Aqui entra a GNR, que deu algumas indicações que te podem ajudar a proteger o teu carro desta criminalidade:

  1. Tente, sempre que possível, estacionar o seu veículo num local bem movimentado e em zonas bem iluminadas;
  2. Importante ter sempre consigo o contacto da força policial mais próxima num local de fácil acesso para que, caso ocorra um furto, consiga realizar a denúncia o mais rapidamente possível;
  3. Não vai estar sempre a correr para a janela do seu escritório para ver se o seu automóvel está a salvo, mas vai ter de ter uma postura mais vigilante e observar se existem “veículos suspeitos e estranhos na zona”. Se sim, tire a matrícula dessa viatura e características que ajudem a identificá-la caso a matrícula seja falsificada e faça a denuncia às autoridades e assim vai facilitar a investigação futura;
  4. No caso de apanhar o ladrão em flagrante delito, recolha o máximo de elementos informativos sobre os indivíduos e a viatura em que se deslocam e alertar de imediato as autoridades;
  5. Outro facto importante é a forma como estaciona o carro. Nunca o estacione o carro metade no passeio e metade na estrada. Isto vai facilitar o trabalho do ladrão, pois com o carro elevado, o ladrão fica com acesso facilitado ao catalisador, por deixar de ser necessário elevar o carro com o macaco.

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