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Serão os portais de automóveis ferramentas seguras?

Serão os portais de automóveis ferramentas seguras

A equipa do portal de carros usados Automoveis-Online, tem relatado imensas histórias de pessoas que foram burladas através de portas de automoveis usados na Internet.

Em alguns casos tivemos sucesso com as nossas tentativas de orientar os consumidores a utilizarem portais que se demonstrem realmente seguros, mas ainda continua a ser uma fasquia muito pequena os consumidores que já o tentam fazer. No entanto ainda são muitos aqueles que procuram um negócio fantástico, “bom carro a muito bom preço”.

Contudo estas redes de burlões crescem, organizam-se, tornando-se estupendamente profissionais e eficazes. Sabemos que devemos insistir e comunicar continuamente até que o consumidor comece a adoptar posturas de mais segurança. É isso que vamos continuar a fazer.

O Automoveis-Online é o único portal que garante aos seus utilizadores a maior segurança, face a estas redes de burlões. Não permite nem promove o fácil acesso à colocação de anúncios na sua plataforma.

No passado sábado dia 20 de Junho de 2009, no Telejornal da TVI à hora do almoço, passou uma reportagem bastante esclarecedora e muito bem construída, que fala acerca das burlas na internet, que utilizam os portais de automóveis como alvo. Por ser um assunto que nos diz directamente respeito, vamos voltar a passar para que percebam bem a nossa mensagem.
Mais uma vez fica aqui o nosso agradecimento pelo excelente trabalho realizado pela equipa de reportagem da TVI.

Assim a primeira reportagem recai sobre o futebolista Ricardo Costa que tentou vender o seu carro usado e que o mesmo foi utilizado para uma burla internacional.

“Há cada vez mais portugueses a serem burlados e intrujados quando tentam comprar carros em segunda-mão através da internet. (…) Por necessidade, ganância ou tão simplesmente por ingenuidade, muitos caem neste novo conto do vigário.

Pensam que estão a comprar carros bons, recentes e baratos, mas na realidade acabam por só arranjar problemas. Ficam sem o dinheiro, e quanto ao carro ficam a conhecê-lo apenas pelas fotografias. Estes burlões de redes internacionais, e que operam em Portugal, recorrem a nomes, localidades e até a matrículas portuguesas, incluindo as dos jipes de estrelas do futebol.

(…)chamados negócios da China, que são preços, esses então, muito muito abaixo do preço do mercado, mesmo para um carro que venha da Alemanha ou doutro país europeu.

É o caso de um Audi Q7 de 2006, que está a ser vendido por 21.000 euros. A preços do mercado vale três vezes mais. (…)

O Audi Q em causa pertence (…) Ricardo Costa, que jogou no F.C. Porto(…)

«Quis vender um Audi Q7, meti-o num stand virtual na internet por um valor, na altura foi por 60.000 euros(…) num desses emails, uma pessoa entra em contacto comigo, pediu-me os dados do carro, se o carro era nacional, se era estrangeiro, e normalmente nessas situações nós devemos facultar todos os pedidos, e então nessa situação eu mandei a minha esposa imprimir os papéis do carro(…)

Ricardo Costa enviou aos vigaristas cópias do livrete do carro e dos documentos pessoais. O burlão que se faz passar por Ricardo Moreira, juntamente com o britânico Martin Bennet, foram considerados pela Polícia Judiciária. A rede é composta por estrangeiros.

Os repórteres da TVI tentaram comprar o carro registado em nome da firma de Ricardo Costa, que alegadamente estaria em Inglaterra, mas afinal está em Vila Nova de Gaia. Utilizaram o SLANDO, um site de «anúncios grátis de veículos em Portugal».

Os burlões voltaram a pedir 21 mil euros pelo carro e, perante o pedido de garantias, enviaram um passaporte falso em nome de Francisco Ribeiro. Também se faz passar por Ricardo Moreira e Paulo Morales, por exemplo. Apesar dos nomes e das mensagens em Português os vigaristas são britânicos.

«Normalmente, estas pessoas utilizam tradutores automáticos na internet e nós vemos erros muito básicos de Português nas mensagens. Isto é logo um sinal de que alguma coisa ali está mal, porque eles muitas vezes assumem a identidade de um português», conta Rui Nunes, coordenador do crime informático da PJ do Porto.

Foi enviado um pedido de transferência de 2.600 euros através da Western Union e uma guia de uma transportadora de Manchester, que não existe. A morada é a de um parque de estacionamento… O Audi Q 7 não está lá, nem se encontra sequer no Reino Unido. Está em Vila Nova de Gaia.

Os repórteres não pagaram e não pediram mais nada, porque certamente perceberam que o esquema não convenceu.”

Agora só nos resta pedir a todos os consumidores, que pensem muito bem antes de considerarem que um negócio é fabuloso. Apesar de haver crise, esta não é suficiente para se andar a dar automóveis, eles continuam a custar dinheiro e o velho ditado diz: “Ninguém dá nada a ninguém”.

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