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Viciação dos Conta-Quilómetros

Viciação dos Conta-Quilómetros

Viciação dos Conta-Quilómetros. Hoje vamos falar acerca da Viciação do Conta-Quilómetros dos automóveis.

São muitas as histórias que falam na viciação dos conta-quilómetros e de certeza que já ouviu falar ou conhece alguém que já foi vitima desse crime.

Normalmente este tipo de crime está directamente associado aos Stands de Automóveis Usados. Mas o que nos traz aqui, na realidade é mostrar que nem sempre isto corresponde à realidade.

O profissional quando efectua as suas compras nem sempre tem a garantia por parte das centrais de compras, que os quilómetros são reais. Muitas das vezes chegam mesmo a comprar com a garantia de quilometragem real e mais tarde constatam que os km foram viciados.

Depois, quando o profissional de automóveis detecta essa viciação e pretende resolver o problema, depara-se com um acontecimento muito vulgar em Portugal, ou seja, as empresas onde compram esses carros, “centrais de compras”, fecham ou simplesmente desaparecerem. Tornando-se praticamente, missão impossível resolver o problema. No entanto, se o Stand conseguir detectar a tempo dessa viciação, pode ajudar a resolver outros problemas, isto porque, pode sempre informar o comprador de tal facto.

Um acontecimento muito vulgar nos dias de hoje é o facto de serem já os próprios vendedores particulares a viciar os conta-quilómetros dos seus automóveis com o objectivo de aumentar o valor dos seus carros, não serão todos como é natural, mas presumimos que os pseudo-particulares “vendedores de rua”, isto é, falsos vendedores particulares, possam praticar com bastante afinco a pratica deste crime.

Contudo, existem alguns particulares que na gíria dizem, “eu conheço um amigo de um amigo meu” e viciam os seus conta-quilómetros, depois entregam esses mesmos carros aos Stands e estes retomam-nos sem saber desse acto e nem sequer confirmam esses dados, mais tarde vendem esses carros a terceiros. É aqui que o problema acaba por residir, o vendedor não informa que os dados não são verdadeiros. Na sua grande parte por desconhecimento.

O Automoveis-Online não quer com isto dizer que estes vendedores não devem ser punidos, ou que são uns coitadinhos, não é nada disso, antes pelo contrário, se forem mesmo culpados, devem pagar por isso. Mas, é um facto que é na compra que a maior parte destes crimes ocorrem.

Veja a seguinte situação, nos casos dos carros importados.

Quando se chega ao país onde se vai efectuar a comprar de um carro usado, o vendedor pode perceber muito de automóveis, mas não tem conhecimento suficiente desse mercado nem consegue ter acesso com facilidade a informação que lhe garanta a quilometragem real do carro, na maioria dos casos, nós acreditamos que os compradores são enganados.

Mas vamos ao que interessa, se este tipo de crime ocorre num Stand de Automóveis Usados, é o suficiente para se tornar em notícia de destaque nos órgãos de comunicação sociais. Mas, se este crime ocorrer com um vendedor particular ou um vendedor de rua, já nada acontece, já não é notícia. Estamos a dizer isto porque há algum tempo atrás, foi notícia no jornal 24 Horas, que ” Até uma agente da PSP foi enganada”, texto de Valdemar Pinheiro. Esta notícia fala de uma agente da PSP que foi burlada por um Stand de automóveis usados.

O que aqui queremos relevar, não é o facto de ter sido ou não burlada, mas sim o destaque que se deu à notícia, pelo simples facto da lesada ser agente da PSP.

Esta situação leva-me a coloca uma questão: Será que os agentes da PSP são pessoas diferentes com direitos diferentes?

Mas, como somos um país de ditados populares, “há males que vêm por bem”, e sinceramente esperamos mesmo que sim, pelo menos que os agentes de autoridade olhem para o caso da sua colega de profissão, façam dele um exemplo e que esta situação alerte as autoridades para este e outros tipos de crimes que se praticam por aí fora, as conhecidas vendas de rua.

Estas vendas de rua, são efectuadas aos olhos de todos, principalmente aos olhos dos agentes de autoridade, que mesmo alertados pelos profissionais continuam a dizer que não têm autoridade legal para tal e permitem assim que este tipo de negócio duplamente ilícito prolifere.

No entanto, o que importa salientar que as compras de automóveis novos ou usados deveriam ser sempre feitas a Stands, isto porque, no caso de ocorrer um litígio, é-lhe mais fácil conseguir uma resolução de eventuais problemas. No caso dos vendedores particulares, já não têm essa possibilidade, é que depois da compra perde-se imediato o rasto desse vendedor.

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