É intenção do Governo reduzir a taxa de alcoolemia, de 0,5 para 0,2 gramas por litro de sangue, para os condutores recém-encartados e condutores profissionais, como condutores de transportes públicos, mercadorias e ambulâncias.
Segundo o Secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D’Ávila, que a redução, a entrar em vigor atá ao final de 2012, corresponde “ao regime previsto na maioria dos países da União Europeia” e ” está a ser estudada” no decurso da revisão do Código de Estrada e cujas as alterações deverão entrar em vigor até Dezembro do corrente ano.
“A redução da taxa de alcoolemia em grupos específicos de condutores já conta com uma aceitação generalizada dentro do Fórum Nacional do Álcool, onde estão representados os diversos sectores, entre os quais a industria de produção e venda de bebidas alcoólicas, autoridades de saúde, associações da restauração ou de transportadoras. É um assunto consensual”, garante, por seu lado, o Presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), José Miguel Trigoso.
Não deixa de ser curiosa e até irónica esta medida. Pois, sem colocar em causa a redução para os 0,2 gramas do limite legal de álcool no sangue para todos os condutores, a medida até chegou a ser aprovada há dez anos pelo Executivo socialista do Eng. António Guterres, mas, imediatamente revogada, em sequência dos protestos quer dos produtores vitivinícolas e pelos partidos da oposição, nomeadamente o PDS e CDS-PP, agora o Governo sob a forma de coligação.
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