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O moderno motor 1.6 DCI da Renault visto ao raio X

O moderno motor 1.6 DCI da Renault visto ao raio X

O moderno motor 1.6 DCI da Renault visto ao raio X, posiciona-se entre os pequenos blocos de 4 cilindros a gasóleo de referência na Industria automóvel.

A marca francesa Renault não para de surpreender o mundo, com as inovações que vai implementando nos seus automóveis. Muitas dessas inovações têm como objectivo proporcionar ao cliente uma melhor experiência, onde conforto, segurança, alta performance e baixos consumos andam de mão dada. 

Redução da capacidade do motor

O Downsizing do motor, ou redução da capacidade, através da diminuição do curso do pistão e do rendimento do conjunto de peças móveis. O volume do cilindro foi reduzido em cerca de 16% baixando, desta forma, o consumo de combustível durante cada ciclo. No entanto, as performances mantêm-se, com o aumento da pressão da sobrealimentação. 

Bomba de óleo de capacidade variável

Capacidade da bomba de óleo ajustada às necessidades instantâneas do novo 1.6 DCI, variáveis em função das condições de utilização/condução, isto é, dos regimes de funcionamento. Desta forma, consegue limitar o consumo de energia da bomba. 

Swirl variável

O Swirl, “nome que designa a rotação do ar no eixo do cilindro, movimento semelhante ao dos ciclones”, é variável, sendo a intensidade da acção controlada pela válvula míni no repartidor de ar da admissão. O fecho desse componente favorece o débito nas condutas, provocando um Swirl mais denso e intenso. A mistura do ar-combustivel é optimizada na injecção, diminuindo não só o consumo, bem como os gases de escape, principalmente as emissões de CO2, óxidos de azoto e partículas. 

Circulação dos gases de escape (EGR) de baixa pressão

O novo motor da Renault 1.6 DCI é o 1.º motor com tecnologia EGR (recirculação dos gases de escape) de baixa pressão disponível no mercado Europeu. 

Este sistema recupera os gases a montante, após passarem pela turbina e pelo filtro de partículas. De seguida, os gases são arrefecidos para o turbo, onde são misturados com o ar da admissão. Posteriormente, novo processo de arrefecimento, mas, desta vez no radiador de sobrealimentação e entrada pela segunda vez, na fase de combustão. 

Este ciclo, denominado por “frio”, permite aumentar a taxa de recirculação e garante um controlo mais eficiente da temperatura e da pressão da admissão, conseguindo reduzir, significativamente, as emissões de óxidos de azoto, no frente a frente com os sistemas comuns de alta pressão. 

Simultaneamente, melhora o rendimento do motor, optimizando-se o processo de combustão, conseguindo-se uma diminuição da produção de CO2. 

Injecção múltipla 

Visa a optimização para a regeneração do filtro de partículas e diluição do óleo no sistema, limitando o CO2 e aumentando os intervalos de manutenção, em especial as mudanças de óleo. Sendo que a relação com a redução de custos de utilização está directamente relacionada com este tipo de injecção. 

Tecnologia Stop&Start

Sistema responsável pelo desligar e ligar do motor, automaticamente, quando a viatura se encontra nas paragens provocadas pelo trânsito, muito conhecido pelo para-arranca

Os sistemas mais actuais, funcionam cada vez de forma mais eficiente, suave e mais rápida. O que em certa medida melhora o nosso conforto, para além de proporcionar uma redução significativa de consumo de combustível e que poderá ir até aos 1 l/100 km. 

O novo 1.6 DCI está preparado para 410.000 ciclos de arranques, ou sete vezes mais que o habitual nos propulsores convencionais. 

Regeneração da energia cinética

Este sistema permite ao bloco 1.6 DCI, recuperar energia cinética da viatura, nas fases de desaceleração e travagem, que habitualmente é dissipada. 

A energia é recuperada através de alternador e armazenada em acumulador, ou seja, bateria. Os factores de consumo energético a bordo da viatura, como climatização, são alimentados por esta fonte. Este sistema vai também acabar por poupar o desgaste do alternador. 

A energia também é utilizada na actuação do sistema Stop&Start, nomeadamente na fase de ignição do motor. 

Controlo Térmico optimizado

Este sistema acelera a subida de temperatura do motor, conseguindo desta forma melhor performance do motor e redução considerável do consumo de combustível.

Isto porque, as condições de funcionamento a frio (até 80º), quando a câmara de combustão ainda não aqueceu o suficiente, impedem o processo completo de combustão, o que por sua vez, origina a produção de bastantes hidrocarbonetos e monóxido de carbono, acabando por originar um consumo de combustível mais elevado. O óleo do motor, encontra-se frio, é muito viscoso, por isso obrigando a gastar-se muito mais energia para fazê-lo circular no interior do motor, aumentando a fricção mecânica e o consequente aumento de consumo de combustível. 

Vídeo do Motor

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