Impostos para o sector automóvel são os que mais crescem e a tendência é para continuar a subir. Os principais responsáveis por este crescimento são, o Imposto Sobre Veículos – ISV e o Imposto Único de Circulação – IUC e se somarmos os do ISP- Imposto sobre Produtos Petrolíferos, o crescimento atinge os quase 500 milhões de euros.
Segundo a execução orçamental relativa aos dois primeiros meses, coloca o sector automóvel como o contribuinte que, em termos percentuais, mais contribuiu para os cofres do Estado. Sendo que foram o ISV e IUC os impostos que mais contribuíram para este crescimento, por comparação a 2013.
Até ao mês de Fevereiro, o IVS registou um acréscimo de 25,9%, representando 83,7 milhões de euros de receia. O IUC, cresceu 13,7%, que representa um encaixe de 46 milhões de euros, sendo que nesta verba está excluído o IUC municipal, (até Fevereiro, o Estado arrecadou 46 milhões de euros de IUC. Que em bom rigor, há que somar a este montante, mais 43 milhões de euros, que são direccionados para as autarquias, o que faz com que o valor total e verdadeiro do IUC seja quase o dobro, isto é, 89,3 milhões e euros.).
Sendo que as percentagens reveladas para os impostos para o sector automóvel, são bem superiores às dos demais impostos.
As percentagens dos demais impostos:
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Colectivas | -10,9%
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares | -2,2%
Imposto sobre os Produtos Petrolíferos | 7,5%
Imposto sobre o Valor Acrescentado | 7,8%
Imposto sobre o Tabaco | -44,6%
Imposto sobre álcool | -1,7%
Imposto de selo | -6,8%
No entanto, o valor do IUC somado com o valor do ISV, valem para os cofres do Estado cerca de 130 milhões de euros. Mas, se a este valor, somarmos o imposto cobrado nos combustíveis, isto é, imposto sobre produtos petrolíferos, o valor chega aos 496,9 milhões de euros.
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