É o fim para BMW i8 que deixa de ser produzido. Para além do i8, estes são os modelos que deixaram de ser produzidos.
O ano de 2020 já passou e com ele vão ficar alguns dos mais importantes automóveis que nos são familiares. Uns por serem acessíveis à generalidade das carteiras, outros por serem carros que são estão acessíveis à carteira de alguns, como é o caso do exuberante BMW i8.
2021 é o ano do movimento, um ano em que tudo vai mudar. Para o sector automóvel estão já anunciadas algumas estreias, entre elas novas marcas de automóveis. Alguns modelos vão sofrer atualizações, veículos completamente novos, ou seja, modelos 100% novos e algumas versões muito exclusivas. Mas o artigo de hoje traz-nos o fim da produção de alguns modelos. Muito desses modelos são vítimas do momento, ou seja, da moda, como por exemplo, o BMW i8.
O Mercado a procura
Como todos sabes, quem manda é o mercado e a tendência é marcada pela procura. Neste particular, os fabricantes são obrigados a produzir o que i mercado pede, mais precisamente, os Sport Utility Vehicles conhecidos como SUV. Há uns 5 anos atrás era uma tendência e hoje em dia continua a ser a preferência da mais de 40% dos consumidores. Abaixo apresentamos a lista dos modelos que a produção chegou ao fim.
BMW i8
O anúncio do fim de produção deste veículo já tinha sido anunciada o ano passado em Abril. Este exuberante modelo do construtor alemão BMW foi lançado em 2013. Para quem não sabe o i8 foi o segundo membro da gama ecológica ‘i’, que se juntava ao pequeno i3, veículo 100% eléctrico. O BMW coupé i8 era um veículo desportivo muito exclusivo e que conseguiu demonstrar na prática o potencial que a união entre um motor de combustão interna compacto e a eletrificação era capaz.
Volvo V40
Questões de rentabilidade e posicionamento da marca determinaram o fim de produção do Volvo V40. O sucesso deste modelo durou oito anos e permitia aos menos abastados o acesso à marca. Porém, o construtor sueco não pretende manter este acesso, focando-se nos segmentos mais premium, ou seja, só quem tiver muito dinheiro é que vai poder ter um Volvo.
A Volvo está focada no sector premium e nos veículos eléctricos. A marca confirmou o lançamento do segundo modelo elétrico a bateria (BEV) como parte do plano da marca sueca de apresentar de um automóvel 100% elétrico novo todos os anos até 2025.
Em declarações à Automotive News Europe, o construtor sueco explicou que a Volto terá um posicionamento mais premium, “Para que a Volvo seja lucrativa, precisamos concentrar-nos em segmentos mais altos e adotar um posicionamento ainda mais premium”, afirmou responsável da marca.
Peugeot 308 GTI
O anúncio do fim de produção deste modelo ocorreu em dezembro de 2020. Momento que a Peugeot registou quando foi fabricado o último Peugeot 308 GTI que saiu da linha de montagem da marca.
Mas não é só este modelo que deixa de fazer parte da lista de vendas da Peugeot, a mítica sigla deste construtor francês, GTI, também vai desaparecer e ser substituída pela sigla PSE, que quer dizer, Peugeot Sport Engineered. Esta será a nova identidade das futuras versões desportivas e eléctricas na gama.
Alfa Romeo Giulietta
Depois da fusão da FCA e o Grupo PSA, o futuro da Alfa Romeo ainda é um mistério por desvendar. Uma coisa é certa, esta fusão vai resulta no quarto maior consórcio da indústria automóvel no mundo.
O que não é um mistério é o facto de a produção do Giulietta ter terminado. Foram 10 anos a produzir este modelo e a última unidade saiu da fábrica de Cassino a 22 de dezembro. A ser produzido desde 2010 e com apenas 450 mil unidades vendidas na Europa, presumimos que são factores de rentabilidade que poderão estar associados ao fim da produção deste modelo.
Citroën C4 Cactus
Com apenas seis nos de vida, o Citroën C4 Cactus parece ter sido um “tiro no pé” que o construtor francês deu. Inicialmente o modelo foi um sucesso. O espirito arrojado e muito criativo fez deste modelo um verdadeiro beste seller, onde as listas de espera de clientes chegaram mesmo a surpreender os responsáveis da marca. O problema foi mesmo a segunda geração do modelo, que foi “atropelado” pela concorrência na categoria e que associado ao facto deste modelo ter que substituir o Citroën C4, acabou por perder força e o construtor decidiu terminar a sua produção no ano em que o novo Citroën C4 chega ao mercado.
Skoda Citigo-e IV
Se há marcas rápidas a reagir aos erros que cometem, uma delas é a Skoda. Isto porque, o modelo citadino e elétrico da marca checa nem chegou aquecer lugar. Foi lançado em 2019 e retirado de produção um ano depois.
Mercedes-Benz Classe S Coupé e o Classe S Cabrio
Com a retirada de produção destes dois modelos, o construtor está a demonstrar que está atento às tendências do mercado, ou seja, a procura no segmento dos descapotáveis e coupés está a cair a pique e os SUV continuam a crescer. Com a chegada da nova geração do Classe S (W223), a Mercedes-Benz aproveita para ‘encolher’ a gama.
Mercedes-Benz Classe X
Parece-nos que a Mercedes avaliou muito mal o mercado neste segmento, uma vez que a sua pick-up Classe X queria oferecer o requinte que este publico alvo não procura. Por este motivo, ou seja, porque este modelo não se conseguiu impor, a Mercedes decidiu retirar o modelo de produção.
BMW Série 3 GT
Não era novidade que a BMW iria terminar a produção do Série 3 GT. A decisão fazia parte pacote de medidas que o construtor alemão tinha para implementar até ao final de 2022, com o objetivo de poupar milhões de euros. Esta era uma condição fundamental para o aumento da rentabilidade da empresa.
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