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Dicas sobre Motos

Diferentes dos carros, as motos permitem que os pilotos tenham uma outra experiência de dirigir. Em cidades que apresentam um tráfego lento, as motos ajudam muito na fuga ao trânsito. Mas não se trata somente de aventura e liberdade, também como outros veículos temos de ter certos cuidados.

Pneus

Uma das dúvidas mais frequentes é o que fazer se o pneu furar. Existem alguns recursos no mercado e algumas precauções que devem ser tomadas. Recomendamos nunca viajar com os pneus carecas ou em mau estado de conservação.

Viagens

Durante as viagens longas a sua moto vai precisar de manutenção, pois o desgaste das peças e engrenagens é muito maior. É necessário verificar a cada 500 Km´s o nível do óleo do motor, a lubrificação e a tensão da corrente. Sempre que parar para abastecer verifique se os pneus precisam de calibragem. Cuidado com a disposição da bagagem, pois poderá se soltar durante a viagem. Não leve mochilas nas costas, pois causa cansaço e descai nas curvas.

Cuidados:

  • Procure não desrespeitar a velocidade limite, pois um acidente longe de casa pode estragar a sua viagem.
  • Procure levar pessoas preparadas, pois o passageiro vai sofrer um cansaço físico maior. Evite viajar durante a noite.

Lubrificação da corrente

Lubrificação da correnteAtravés da alta pressão superficial e baixas velocidades de deslizamento, a formação da película lubrificante hidrodinâmica somente é possível através do deslocamento lateral do lubrificante.

Devido a isso, as correntes trabalham, na sua maioria na faixa do atrito misto, excepto, se alimentadas continuamente com excesso de lubrificante sobre o ponto do contacto de atrito. Através da aplicação de lubrificantes especiais, pode ser reduzido o contacto metal-metal e assim será reduzido ao mínimo o desgaste. Todas as marcas recomendam que a cada 500 km’s lubrifique a corrente. Isso evita o desgaste excessivo, apesar de sujar bastante a roda traseira. Quanto ao lubrificante a escolher, tudo vai da preferência de cada um.

Pressão do ar nos pneus

A maioridade dos danos nos pneus são derivados à pressão incorrecta. Sobretudo a pressão, influencia evidentemente o comportamento na estrada e o comportamento da mota. A pressão dos pneus é predefinida pelos fabricantes e deve ser controlada antes da viagem quando estiverem frios. Esta está disponível no manual do veiculo e encontra-se ou no baço oscilador ou no protector da corrente. O rolamento dos pneus causa um aumento notável na pressão, que NUNCA deve ser reduzido. Verifique a pressão pelo menos uma vez por semana. No caso de querer viajar com um passageiro ou levar malas pesadas, aumente a pressão de ar no pneu traseiro por 0,2 bar. Uma pressão insuficiente provoca sobreaquecimento e diminui a resistência à fadiga do pneu, o que resulta no rebentamento do mesmo. Uma pressão excessiva reduz tanto o comportamento como o conforto e provoca um desgaste do piso irregular.

Troca dos pneus

Quando trocar um pneu tenha alguns cuidados básicos, procure sempre trocar numa máquina de montagem, especialmente se for rodas raiadas. Após a troca, lembre-se que todos os pneus de fábrica vêm com uma camada de cera bastante escorregadia e forçar uma curva é tombo certo! Mas como evitar isso? Se for um pneu dianteiro, use uma lixa grossa de qualquer tipo e passe em toda a área de rodagem; se for um pneu traseiro, desloque-se até uma área de areia ou cascalho fino e faça patinar a roda, no mínimo duas voltas para que o pneu fique limpo, a areia funcionará como uma lixa.

Quando devo trocar?

Geralmente os pneus originais, duram à volta de 10.000 km’s nas motos desportivas e 12.000 km’s nas restantes. Mas, independente disso, se perceber que os pneus estão quase sem friso na faixa central, não hesite, troque-os! Se começar a perceber que a moto está um pouco instável, especialmente nas curvas, primeiro proceda a calibragem. Se estiver correcta, verifique o desgaste dos pneus.

Como escolher o pneu certo? Há vários tipos de pneus:

– Alguns mais duros – que duram mais e são menos eficazes quando usados no limite.

– Outros mais macios – que duram menos, mas que são “verdadeiros colas” no asfalto. Tudo depende de onde anda a sua moto, visto isso, faça a escolha certa.

Parafusos em geral

Sempre que se lembrar, rectifique se os parafusos da engrenagem, rodas, suportes, etc, estão bem apertados. A alta vibração provocada tanto pelo motor, quanto pelo tipo do piso, provoca sistematicamente a folga nos parafusos. Mantenha a sua moto sempre “justa”.

Gasolina

Geralmente os mecânicos de competição, recomendam que se use a gasolina normal na maior parte das vezes. Não adianta usar gasolinas especiais, com mais octanas, pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar, de vez em quando na estrada, um ou dois depósitos de gasolina aditiva para descarbonizar o motor. Manter o depósito sempre cheio, evita que se formem gotículas na parte superior do depósito. Quando essas gotículas permanecem por muito tempo, tendem a formar ferrugem no depósito, provocando oxidação nas partes móveis da bomba, carburador, etc. Mantenha sempre o depósito o mais cheio possível, o que evita também que a bomba receba sujidade ou água.

Bateria

Uma vez a cada seis meses, examine o nível da água da bateria. No entanto, se o farol enfraquecer em marcha lenta, piscar ao mesmo tempo que dá os piscas ou acender quando se acelera, o aconselhável é completar o nível da água da bateria. Caso não funcione, troque a água.

Obs.: Se for viajar e deixar a moto muitos dias sem a ligar, desligue o pólo (-) negativo da bateria por segurança, e por precaução contra uma possível descarga da bateria.

Moto no descanso central

As motos com o motor em linha (cilindros um ao lado do outro), que têm carburadores um ao lado do outro, devem, preferencialmente, ficar no descanso central. Essa medida serve para manter a equalização dos carburadores, pois quando a moto está no descanso lateral, por gravidade, os carburadores ficam com níveis variados de combustível facilitando a perda da equalização – responsável pelo funcionamento equilibrado de todos os cilindros. Se a sua moto, ficar mais de três dias sem funcionar, opte por usar o cavalete central. Nos casos de motos desportivas que não possuem cavalete, utilize um que suspenda a roda traseira.

Capa da moto

Nunca coloque a capa quando a moto ainda estiver com o motor quente. Além do risco de incêndio por tocar em partes super aquecidas, a capa pode ainda fazer a moto ressoar e, com o tempo, oxidar as partes metálicas.

Tem mais alguma dica para partilhar? Comente e deixe a sua opinião.

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