Ascendi não garantiu segurança e paga 250 mil euros por acidente mortal em acidente de viação. A 10 de Setembro de 2010, Rosa Paula Silva, de 33 anos, peixeira de profissão, esposa e mãe de dois filhos menores, na altura com dois e cinco anos, seguia como habitualmente pela A11 com a sua carrinha, quando se deparou na auto-estrada, em Encourdos (Barcelos), com uma lona caída na auto-estrada. Ainda se tentou desviar, mas, acabou por perder o controlo do veículo, despistou-se, capotou várias vezes e acabou por falecer no local do acidente.
Passados quase seis anos, a Relação de Guimarães considerou que, “Face ao volume do objecto existente na via, que representava um constante e iminente perigo, pode-se afirmar que o grau de vigilância e fiscalização não foi adequado, proporcional e razoável para cumprimento das elementares regras de segurança“, diz o acórdão, acrescentando assim 30 mil euros ao valor que já tinha sido fixado na 1ª instância.
Embora na acção cível, a Ascendi tenha alegado o facto de a vítima não usar cinto de segurança, e como tal não teria responsabilidade no acidente, os juízes desembargadores desvalorizaram tal facto como influência no despiste e salientaram o facto da última fiscalização da A11 feita pela concessionária ter sido efectuada por volta da meia-noite, tendo o acidente dando-se mais de quatro horas depois.