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Sabe como evitar ser assaltado e como evitar o roubo do seu carro?

Adoptar certas medidas pode ajudar a evitar grandes dissabores

Sabe como evitar ser assaltado e como evitar o roubo do seu carro?

Sabe como evitar ser assaltado e como evitar o roubo do seu carro? Adoptar certas medidas pode ajudar a evitar grandes dissabores.

Os procedimentos a tomar, quando ocorre o furto de um carro, são do conhecimento da grande maioria dos condutores. Mas, quando o assunto é evitar que o roubo aconteça, a dificuldade aumenta. Por isso é que decidimos escrever este artigo.

A equipa de redacção do Automoveis-Online preparou para si, um conjunto de artigos que lhe vão falar sobre “furto e roubo de e em automóveis”.

Vamos abordar assuntos como: “O que fazer para evitar o assalto ao carro” – “Quais os carros mais desejados pelos ladrões” – “Que medidas deve adoptar”.

Carjacking

O artigo de hoje, vamos-lhe falar sobre “Carjacking” e dizer-lhe o que deve fazer para evitar que o furto chegue acontecer.

Em tudo na vida, a prevenção é o melhor remédio para evitar que o seu carro apareça noutro país.

Embora o número de roubos e furtos de carros tenha descido perto de 11% no último ano, os valores continuam alarmantes. A quebra tem por base o ano de 2008, um ano dramático, especialmente na rubrica “Carjacking”, que veio para ficar.

Os dados do Gabinete do Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna do Ministério da Administração Interna, permitem concluir que, em Portugal e em media, se registam, aproximadamente 63 furtos de automóveis por dia e que desta criminalidade, um ou mais automóveis acaba diariamente envolvido numa situação de “Carjacking”.

A palavra “Carjacking” atribui-se a seguinte definição: roubo de um veiculo pelo uso da força e ou sob a ameaça de uma arma, seja ela de fogo ou branca. Este tipo de crime começou a ganhar expressão em Portugal a partir de 2005. Quanto ao “Carjacking”, as estatísticas dizem que cerca de uma dezena de carros acabam furtados, a cada oito dias.

Número de Armas em Portugal

2,6 milhões, é o número de armas de fogo que estão na posse de civis em Portugal. Desse número, apenas 1,4 milhões de armas estão legalizadas . As outras 1,2 milhões (46%) escapam ao controlo das autoridades e são, em muitos casos, usadas em crimes, designadamente roubo de automóveis.

Por ironia do destino, o fenómeno “Carjacking” tem vindo a ganhar expressão nos últimos anos, devido à melhoria da eficácia dos dispositivos de segurança automóvel, que, tornando mais difícil o furto simples dos carros, obrigam os ladrões a avançar para métodos de maior violência, podendo assim, apoderar-se da viatura em funcionamento e na presença do proprietário. Este paradoxo de tornar um carro mais seguro, coloca por vezes a vida do condutor em risco. Assim, os ladrões são capazes de estudar todos os movimentos quotidianos do condutor. “Neste caso recomenda-se o uso de rotas e procedimentos diferentes, de preferência todos os dias”.

Agentes de Autoridade

O “Carjacking”, está identificado pelos agentes de autoridade como mais frequente à noite e em zonas de menor policiamento ou em zonas de proximidade a caixas de levantamento multibanco (ATM). Outros locais usados pelos ladrões são os cruzamentos poucos movimentados, com semáforos; parques de estacionamento de superfícies comerciais; zonas residenciais mais isoladas. O período em que ocorre mais este fenómeno está compreendido entre as 21h e as 02h (madrugada). É nesta faixa que ocorrem cerca de (49%) dos furtos.

Contudo, a percentagem de carros roubados recuperados (ainda que danificados) ronde os 70%, há perto de 30% que nunca chegam aparecer. São cerca de 6800 os carros que desaparecem definitivamente.

Segundo a fonte policial contactada, existe maior apetência pelos carros de marca Premium, pick-ups e jipes, de idade recente. O objectivo é serem desmantelados em peças, ou mesmo inteiros, para serem vendidos fora do mercado nacional. Mercados como por exemplo, o leste Europeu, África designadamente Angola, são os mercados mais apetecíveis.”

As áreas mais fatigadas por este fenómeno, são sem dúvidas as urbanizadas, principalmente as grandes metrópoles, como o Porto e Lisboa, mas estes ataques ocorrem um pouco por todo território nacional.

Os carros antigos, são aqueles que normalmente não são alvo de “Carjacking”, pois podem ser colocados a trabalhar, através de uma ligação directa, após o rebentamento do canhão de ignição.

Sabia que uma das técnicas muito utilizadas para a pratica de “Carjacking” é o embate traseiro?

De facto é verdade, os ladrões provocam o embate traseiro e ficam na expectativa de que os ocupantes do veiculo lesado saiam, depois é só consumar o acto.

Seja cauteloso, veja como evitar o “Carjacking”

1 – Observe sempre o seu meio envolvente, este poderá dar-lhe indicadores de perigo.

Veja se há pessoas a olhar de forma suspeita; carros parados com gente lá dentro; indivíduos a distribuir publicidade ou a pedir dinheiro; pessoas a pedirem informações;

Note: se suspeitar de algo, não se dirija para o seu automóvel a ter a certeza que o pode fazer em segurança.

2 – Nunca leve a chave do carro na mão. Mantenha-a guardada até ao momento que a vai usar, isto é, que vai entrar no seu carro.

Nesse momento tire a chave, entre rapidamente e tranque as portas de imediato. Se alguém se quiser aproximar, arranque em segurança, mas rapidamente.

3 – Conduza sempre com as portas trancadas e com as janelas fechadas.

4 – Sempre que tem de parar por causa de um semáforo, cruzamento ou fila de trânsito, dê um espaço em relação ao carro da frente. Garanta assim, que tem espaço de manobra, no caso de fuga.

5 – Se alguém pedir ajuda, porque tem o seu carro avariado na beira da estrada, ou simplesmente precisa de ajuda, não saia: avance alguns metros do local, ligue para o 112; espere até ter a certeza que é seguro sair para ajudar.

6 – Para estacionar o seu caro, utilize sempre locais de excelente visibilidade e de bastante movimento de pessoas. Evite sempre locais escuros e isolados. Olhe em seu redor para ver se há algo de suspeito e saia apenas quando estiver seguro de que não há perigo.

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