Muito interessante, dinâmico, agradável, suave, potente e económico. Estes são alguns dos adjectivos que se podem utilizar para caracterizar o novo coupé híbrido da Honda. Estamos a falar do Honda CR-Z.
Muito parecido com muito bem afamado Honda CR-X. Este CR-Z tem por base o Insight e está equipado com o motor 1.5 vindo do Jazz norte-americano.
O CR-Z é o novo coupé da Honda, mas diferente dos normais coupés, pois trata-se de um híbrido.
Este novo coupé da Honda determina o ponto de viragem no conceito híbrido, onde só os grandes SUV ou Familiares marcavam presença, demonstrando que estes podem ser esteticamente interessantes e dinamicamente desportivos.
Para conseguir esta perfeita sinergia, o construtor Japonês apostou num chassis ágil de 4,08 metros e um motor equilibrado, onde a relação potência/consumo é harmoniosa. Embora não consiga a mesma performance do Lexus GS 450h, que atinge os 100 km em apenas 5,9 segundos, mas o seu preço, torna-o num coupé muito interessante, alegre e dinâmico, custando apenas 22650€.
Já com 11 anos, o conceito de coupé híbrido desportivo, arrancou na Holanda. Foi em 1999 com a primeira geração do Honda Insigh, este apresentava uma solução híbrida em paralelo ao motor de combustão convenciona. As raízes deste Insigh transpuseram-se para o novo CR-Z, não só pela imagem, que se coloca entre o Insigh e o mítico CR-X, mas sobretudo pela plataforma.
O novo CR-Z foi desenvolvido sobre uma versão mais curta, pois tem menos 310 mm, dos quais 115 na distância entre eixos, do chassis actual Insigh. Para aumentar o nível de estabilidade, foram alargadas as vias, 20 mm à frente e 25 mm atrás.
O sistema de suspensão também sofreram evolução, os braços inferiores em aço prensado, utilizados no sistema MacPherson, foram trocados por outros em alumínio forjado. A barra de torção traseira em H, foi alvo de novo desenho, por forma a ser possível montar as baterias do motor híbrido, sem elevar demasiado o centro de gravidade do CR-Z.
Foi a preocupação com o peso, consumo e tamanho que determinou a escolha no motor 1.5 que equipas as unidades do Jazz norte-americano. No entanto este propulsor não cabia debaixo do capot do CR-Z. Para conseguirem, os engenheiros da Honda tiveram de que criar um novo colector de admissão e um conjunto de filtro de ar plano. Para além destas alterações, o bloco foi revisto ao nível do comando de válvulas. O primeiro motor híbrido Honda com cabeça de quatro válvulas por cilindro, desde o Insigh de 1999, tem a possibilidade de desactivar uma válvula de admissão nos regimes mais baixos.
O objectivo radical desta inovação é sem dúvida a redução de combustível e emissões de gases poluentes. Pois esta solução aumenta o remoinho do combustível no interior do cilindro, melhorando a combustão e a subsequente redução de consumo de combustível, e, diminuição de emissão de gases poluentes.
Este motor tem acoplado uma caixa de seis velocidades, a primeira a ser utilizada num híbrido em paralelo, encontra-se um motor eléctrico com 14 CV. Que quando somados aos 114 Cv do motor térmico produzem uma potência interessante de 124 CV, valor que não equivale à soma directa, pois os regimes de potência máxima são diferentes.
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