Radares da VCI voltam a multar. O controlo do excesso de velocidade está de volta à VCI, com a entrada em funcionamento desses dispositivos já em 2017.
Na passada quinta-feira dia 21 de Julho, a Infra-estruturas de Portugal (IP), revelou que é sua pretensão, promover a recuperação dos dispositivos de controlo de velocidade que estão colocados na via de maior intensidade de tráfego do Grande Porto, a VCI. O objectivo é que os radares da VCI possam registar e enviar às entidades competentes, os dados capturados, referentes às infracções, para que sejam aplicadas as respectivas multas.
Segundo a resposta da IP à a Agência Lusa, “A reabilitação dos quatro radares na A20 (VCI) em 2017 vai permitir que os mesmos fiquem em condições operacionais e técnicas para o registo de infracções e envio de dados para as entidades competentes nesta matéria”.
O controlo de velocidades que era feito na VCI está desactivado há cerca de nove anos. Depois de terem passado para a gestão da IP, os radares da VCI, começaram a marcar o excesso de velocidade. Contudo, sem direito a multa.
A IP revelou que, “Estes quatro radares estiveram sobre a gestão da Câmara do Porto, tendo entretanto passado para a IP, que tem previsto a sua reabilitação, de modo a ficarem operacionais, no orçamento de 2017″.
A IP refere que actualmente, a A20 “tem instalado um sistema de detecção e controlo de velocidade, constituído por quatro pórticos, equipados com «sinais ocultos» e cinemómetros”.
Acrescenta, “O sistema visa a dissuasão da circulação em excesso de velocidade, alertando os condutores quando excedem o limite de velocidade legal”.
Ainda em esclarecimentos à Agência Lusa, a Infra-estruturas de Portugal, refere que, aqueles quatro radares “não vão ser integrados no Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR)”, uma rede de 50 cabinas que, até janeiro, vão receber 30 radares móveis em 26 vias do país.
A importância de reactivar os radares da VCI, está directamente relacionada com a acentuada redução das velocidades lá praticadas e por consequência a redução da sinistralidade.
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