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Bancos, qual é o retorno das suas poupanças?

Bancos, qual é o retorno das suas poupanças

Hoje a equipa do Automoveis-Online vai falar dos produtos de poupança que os bancos têm para oferecer, um pouco ao contrário do que temos feito, ou seja, não vamos falar de automóveis. As palavras, “recessão económica, crise”, entre outras aparece em diferentes contextos. Os normais receios relativamente ao futuro levam os consumidores portugueses a procurar aplicações de poupança de menor risco e estes produtos estão de facto a atrair mais adeptos.

Os bancos percebendo bem esta dupla oportunidade, lançaram depósitos que permitem reforçar a conta. A questão é: Será que compensa?

As constantes notícias sobre a enorme turbulência dos mercados financeiros, fez com que muitos investidores optassem pelos depósitos a prazo. A maior procura nos produtos de capital garantido, fez com que novas ofertas fossem aparecendo no mercado.
Para os bancos como já o referi, é uma dupla oportunidade de negócio, aumentam o numero de clientes, melhorando a sua qualidade, por outro lado conseguem obter recursos que de outra forma teriam de ir comprar fora. Mas não há nada de mal até aqui. Assim têm aumentado o leque da ofertas, disponibilizando condições e características destinadas a abranger as preferências de muitos investidores.

Com o objectivo de engordar as poupanças dos clientes e de as rendibilizar enquadrando-as no seu orçamento familiar, apareceram os depósitos a prazo que permitem a realização de reforços periódicos de capital.

Relativamente a esses reforços, as quantias são variáveis. O reforço mínimo, na sua grande maioria é de 25 euros, com excepção da Caixa Geral de Depósitos (CGD) cujo valor mínimo permitido é de 100 euros. No entanto os valores são autorizados mas não obrigatórios, mesmo assim, os reforços podem premiar o cliente com prémios de permanência. Atente-se para o caso do Barclays, por exemplo, a uma diferença igual ou superior a 300 euros entre o capital inicial e final permite ao cliente obter uma bonificação de 0,10% a cada trimestre.

Também não é obrigatório é a renovação do prazo do depósito. Quer isto dizer que, se o seu depósito a prazo tiver uma duração de três meses, poderá optar por renovar, ou não, por um período igual. No entanto, deverá sempre comunicar ao banco, que não pretende renovar, pois na maioria dos casos a renovação é automática.

Como em tudo na vida deverá sempre analisar os prós e contras de renovar a sua aplicação. Pois consoante a taxa que lhe é proposta e a possibilidade ou não de capitalização de juros. Só depois é que deverá efectuar a sua escolha. É importante não esquecer, que o mercado está sempre em constante mutação e que, dentro de alguns meses, as soluções hoje apresentadas pelas instituições bancárias amanha poderão ser bastante diferentes.

Sendo de enorme importância, a questão da capitalização de juros é mesmo fundamental, deverá ter especial atenção uma vez que nem sempre é permitida. Fazendo a comparação do retorno obtido, ao longo de um ano, nos depósitos que permitem capitalização com as melhores taxas do mercado, verificamos as melhores opções de poupança. O produto do Banif permite com um investimento inicial de cinco mil euros, receber mais de 200 euros, cota-se como o melhor. Para os depósitos tradicionais, o Banco Popular, retorna ao seu cliente 135 euros, com o mesmo capital inicial.

Os certificados de aforro permite ao cliente receber sempre mais de 80 euros, é um produto  que se pode ter em conta de análise.Os depósitos que permitem reforços poderão tornar-se mais atractivos por se enfrentar uma fase em que os juros do crédito à habitação estão a diminuir. O investidor poderá aproveitar a queda da prestação e destinar a poupança obtida para reforçar as suas aplicações.

Vejamos as vantagens e as desvantagens para clientes conservadores:

Os depósitos que permitem reforços fazem parte do leque de produtos de capital garantido, o que atrai os investidores mais conservadores. A principal característica destes produtos está na possibilidade de aumentar o capital aplicado ao longo do prazo, consoante a sua disponibilidade financeira.

A capitalização de juros é outra vantagem, já que esta permite aumentar o retorno no final do prazo, compensando desta forma as taxas de juro mais baixas. No entanto, nem todos os produtos o permitem.

Pela negativa, destaca-se a taxa de juro em ciclo de baixa e a penalização de movimentação antecipada do capital.

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